Ontem fui ao Cartório do 6º ofício, aqui em Salvador, pra reconhecer uma firma. Como toda repartição pública, o atendimento era mais devagar que corrida de lesma, e na minha frente tinha 65 pessoas pra ser atendidas. Ou seja, eu teria que mofar ali naquela salinha por horas, e não tinha sequer uma televisão pra me distrair. Eis que eu pensei, "putz, eu tô perto do Forte de São Marcelo (na foto), nunca fui lá, acho que vou lá enquanto não me chamam!", então fui pra Marinha do Comércio, onde peguei um barquinho pra ir pro forte.
A visita foi muito agradável, por coincidência a guia era uma colega minha da faculdade. O forte foi reaberto após décadas de abandono, por isso eu nunca tinha ido lá. A vista de lá por si só já vale a visita, dá pra ter uma visão panorâmica das cidades alta e baixa (dava pra ver meu prédio de lá hehehe!) além da ilha de Itaparica. O forte levou cerca de 300 anos pra ser construído, isso por que foi ampliado, em três etapas, até ficar como está hoje. Curiosamente, quando a construção foi finalizada, não houve mais nenhuma tentativa de invasão estrangeira, e tempos depois, o forte virou uma ameaça à própria cidade, quando houve um projeto de transferência da capital baiana daqui pra Jequié, vê se pode! Daí houve uma revolta geral e a marinha bombardeou edifícios públicos lá do forte. Nessa brincadeira, lá se foi a antiga biblioteca central, que ficava ao lado do elevador, e hoje, em seu lugar, encontra-seaquela merda o prédio da prefeitura.
Depois da visita, voltei correndo pro cartório e ainda havia 4 pessoas na minha frente hahaha! Então concluí: a morosidade das repartições públicas na verdade é uma ação do governo no intuito de proporcionar experiências tão legais quanto aquela que tive! Se eles atendessem rápido o suficiente para que eu esperasse, em seguida eu iria pra casa e ficaria coçando o saco. Mas não, eles demoram tanto de atender que você sai pra fazer qualquer coisa, só pra passar o tempo, e nisso você sai da rotina, tem experiências novas e curte mais o dia! Mas eu entendo porque ninguém fala nisso, nem o governo orienta o contribuinte a assim proceder. Imagine se o governo publicasse cartazes e emitisse propagandas aconselhando ao cidadão ir procurar o que fazer enquanto espera ser atendido?
A visita foi muito agradável, por coincidência a guia era uma colega minha da faculdade. O forte foi reaberto após décadas de abandono, por isso eu nunca tinha ido lá. A vista de lá por si só já vale a visita, dá pra ter uma visão panorâmica das cidades alta e baixa (dava pra ver meu prédio de lá hehehe!) além da ilha de Itaparica. O forte levou cerca de 300 anos pra ser construído, isso por que foi ampliado, em três etapas, até ficar como está hoje. Curiosamente, quando a construção foi finalizada, não houve mais nenhuma tentativa de invasão estrangeira, e tempos depois, o forte virou uma ameaça à própria cidade, quando houve um projeto de transferência da capital baiana daqui pra Jequié, vê se pode! Daí houve uma revolta geral e a marinha bombardeou edifícios públicos lá do forte. Nessa brincadeira, lá se foi a antiga biblioteca central, que ficava ao lado do elevador, e hoje, em seu lugar, encontra-se
Depois da visita, voltei correndo pro cartório e ainda havia 4 pessoas na minha frente hahaha! Então concluí: a morosidade das repartições públicas na verdade é uma ação do governo no intuito de proporcionar experiências tão legais quanto aquela que tive! Se eles atendessem rápido o suficiente para que eu esperasse, em seguida eu iria pra casa e ficaria coçando o saco. Mas não, eles demoram tanto de atender que você sai pra fazer qualquer coisa, só pra passar o tempo, e nisso você sai da rotina, tem experiências novas e curte mais o dia! Mas eu entendo porque ninguém fala nisso, nem o governo orienta o contribuinte a assim proceder. Imagine se o governo publicasse cartazes e emitisse propagandas aconselhando ao cidadão ir procurar o que fazer enquanto espera ser atendido?
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